domingo, 18 de setembro de 2011

A Liturgia da Santa Comunhão - Parte IV

Ritos Iniciais

Os ritos iniciais são talvez os mais importantes da liturgia. Isto porque eles servem para preparar a Igreja para adorar na presença de Deus.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A Liturgia da Santa Comunhão - Parte III

Justificando a Liturgia

No século XVIII, a igreja que sobreviveu ao renascimento medieval está tentando sobreviver ao iluminismo. A agenda secular agora não é mais as obras de arte, mas sim a fundamentação do mundo centrado no homem. Alguns dizem que Deus talvez não exista, enquanto outros dizem que o homem veio do macaco.

Um flerte entre a igreja e o novo pensamento é inevitável, entrentato a diferença é que o envolvimento não se restringe ao baixo e alto clero. Teólogos estão tentando entrar no jogo. Talvez pelo medo da teologia sair dos anais da academia, os doutores da igreja tentam conciliar o estudo que põe Deus no trono com os estudos que põe o homem no lugar de Deus. É o início do liberalismo teológico.

domingo, 11 de setembro de 2011

A Liturgia da Santa Comunhão - Parte II

As últimas liturgias

Com o Concílio de Trento, a igreja romana uniformizou de vez sua liturgia: a missa tridentina se tornou sua missa mais excelente e padrão para todas as suas paróquias. Um pouco antes disso, Lutero começa a escrever suas liturgias. Elas são muito parecidas com a liturgia da missa, porém retirados os elementos que a teologia de Lutero não reconhece e adicionando, ou melhor, refinando um certo elemento: a música.

A música, ou os cantos, sempre estiveram presentes na liturgia da Igreja, o que remonta a própria igreja primitiva, mas Lutero vai além. Com seu amor a música, Lutero começa a desenvolver seu hinário e a incentivar a composição de músicas para a missa. Entre os compositores cristãos iluminados pelo ideal de música sagrada de Lutero, figuram nomes eternos da música, como Bach. Compositor de fugas irretocáveis, Bach se tornou extremamente conhecido por sua atuação como cantor na igreja de São Tomás.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A Liturgia da Santa Comunhão - Parte I


Na cristandade, existe uma infinidade de costumes no que diz respeito a Santa Comunhão. Uma clara evidência são seus diversos nomes. Os romanos a chamam de Santa Missa, os orientais a chamam de Divina Liturgia, os protestantes em geral a chamam de Culto Sagrado. Essas diferenças na nomeclatura obviamente representam diferenças substanciais no modo de fazer, no ordenamento da Comunhão, ou seja, na liturgia. Liturgia nada mais é do que a ordem de organização da Comunhão. Um costume mais que milenar que representa o zelo da Santa Igreja no executar da celebração da Comunhão dos Santos e da adoração pública do Nosso Deus.


O fato é que a liturgia perdeu força a partir do século XX. Com a chegada do liberalismo teológico, dos costumes carismáticos e da crescente desejo de modernização do culto, o clero das igrejas tradicionais deliberadamente permitiu o afrouxamento sistemático da liturgia enquanto que as novas igrejas foram fundadas ignorando sua devida importância. Um erro proporcional a falta de decoro que os cristãos já se acostumaram a ver nos costumeiros vídeos de pastores na internet que no mundo de 50 ou 60 anos atrás facilmente seriam internados num manicômio.